UX Design como ferramenta para facilitar o dia-a-dia

A missão do designer é pensar em tudo com o objetivo de trazer uma boa experiencia para as pessoas em geral. Ele é uma peça importante que conecta as engrenagens do ambiente facilitanto a vida em sociedade.

Sejam produtos digitais ou físicos, ou até mesmo não produtos, como espaços de interação, sejam reais ou virtuais, tudo em que nós interagimos, deve seguir alguns mantamentos que aprendemos desde cedo quando começamos a estudar design. Esse mandamentos são os primeiros quando pensamos em criar uma coisa na qual queremos que pessoas gostem de usar:

1- Tornar o entendimento mais simples

2- Melhorar a curva de aprendizado

3- Deixar clara a mensagem que se quer passar

4 - Usar a lógica mais simples (lógica é uma palavra e um conceito que eu adoro e que, como uma pessoa formada em exatas, respeita bastante esse mandamento)

5 - Entender e respeitar as pessoas

6 - Não subestimar a inteligência das pessos

Esses mandamentos iniciais que guiam a vida de um designer aprendiz, ambasam algumas das missões do designer como: Encantar as pessoas, simplificar a vida delas e faze-las se sentirem especiais.

Enchant me, Simplify my life and Make me amazing

Esses princípios de design do Android, que servem não só para aplicativos de celular, mas também para vários outros aspectos da vida cotidiana.

Alguns exemplos de como isso pode ser aplicado podemos perceber em pequenos detalhes, como numa maçaneta de uma porta que poderia ter um formato alongado e horizontal para exigir menos força do usuário, mas tem um formato esférico ou circular boleado, exigindo assim grande esforço de todos os dedos da mão, exige também que a mão esteja seca para não escorregar, exige que o usuário não tenha deficiências ou incapacidades para pode executar a tarefa.

Nesse caso, não existe uma análise de experiência do usuário (UX) para a execução dessa tarefa. O designer não pensou em como tornar essa tarefa mais simples e agradável.

A maçaneta redonda vai abrir a porta, mas a que custo? Alguns usuários não conseguirão abrir a porta, e se conseguirem, podem não ter uma boa experiência na tarefa. São essas pequenas frustrações e aborrecimentos que vão se acumulando no subconsciente que vão fazer o usuário odiar ao fazer uma tarefa, deixar de ir a um lugar ou desinstalar um aplicativo.

A maçaneta redonda vai abrir a porta, mas a que custo?

Ainda pensando sobre portas, podemos imaginar e um empresário possui uma cafeteria, loja, etc, ele quer que as pessoas queiram entrar no seu estabelecimento certo? Então qual o motivo para que a porta desse lugar se abra pra fora fazendo com que o cliente tenha que se afastar para trás logo na chegada?

Psicologicamente, uma porta que se abre para dentro do estabelecimento convida a pessoa pra entrar. Se for uma porta não muito pesada e que não esteja rangendo, a mensagem é passada perfeitamente e a experiência do usuário ao entrar no lugar já vai ser muito boa.

Por tanto, quando formos projetar algo devemos pensar não apenas se a coisa funciona ou não, mas sim, como tornar o fluxo das tarefas mais agradáveis ao usuário. Encantar, facilitar a vida e fazer as pessoas se sentirem fantásticas será sempre uma ótima fórmula para deixar usuários e clientes felizes.

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Obs. 1 — Esse artigo trata de portas físicas, mas os pensamentos aqui podem ser aplicados de forma geral com as portas sendo interpretadas como passagens, fluxos e caminhos.

Obs. 2 — Nenhuma porta sofreu maus tratos para a construção desse texto.

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Referência

• Norman, Donald A. O design do dia a dia. Rocco, 2006

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